Para falar de transição de carreira e mulher em TI, temos aqui uma história de muita persistência. Imaginem uma mulher com formação totalmente oposta, conhecimento zero em TI, mais de 40 anos, lutando para criar suas filhas sendo mãe solo. Pois este é o pano de fundo da história de Anne Nóbrega, hoje QA no Banco BV.
Começando do início, Anne tem formação em Turismo e já trabalhou nas mais diversas áreas, desde guia de turismo, professora, corretora de imóveis, finanças, entre outras.
Em Setembro/2021 o BV lançou um programa para selecionar e treinar mulheres para trabalhar em TI. Como Anne estava num emprego que não oferecia expectativas, arriscou, mesmo que sem nenhuma confiança. A seleção começou com mais de 11 mil mulheres que enviaram seus currículos, depois uma prova de matemática e lógica, na etapa seguinte o envio de um self pitch e então Anne ficou entre as 70 que foram escolhidas para atender um mês e meio de curso.
Essa etapa de formação se resumia em estudar HTML, CSS, JavaScript, Banco de Dados, Linguagem C# e Lógica de Programação. Com base nesses conhecimentos as estudantes foram organizadas em equipes com a tarefa de criar uma página Web responsiva.
Anne conta: “eu nunca tinha escrito uma linha de código e confesso que tinha dificuldade com tecnologia, então essa primeira etapa de estudo exigiu de mim muitas horas adicionais às classes. Era comum estender por horas pela madrugada porque sempre tinha muitas dúvidas. Minha rotina desde bem cedo era preparar as filhas para a escola, trabalhar o dia todo, aulas à noite e mais estudos madrugada adentro”.
Assim foi seus primeiros dias, conhecendo o básico de TI e se preparando para o desafio que era a página Web responsiva. O sucesso de Anne foi ficar entre as 42 mulheres aprovadas e contratadas pelo BV. Depois disso já teve que estudar Java, Dart e Flutter para acompanhar o trabalho da equipe.
Ela continua: “comecei em Nov/21 e 10 meses depois me convidaram para trabalhar como Tester na área de QA, pois gostaram da forma como eu gerava os testes e os evidenciava. Sem querer me exaltar, meu desempenho virou referência para estagiários recém-contratados, em razão da minha dedicação e superação. Sinto orgulho em trabalhar no BV e coloco meu crachá todas as manhãs, mesmo trabalhando home office. Na relação profissional, acho que tudo agrega: nas reuniões sempre estou de câmera aberta, questiono, tento enxergar e expor por outros ângulos. Procuro mostrar a visão do cliente que utiliza o app, afinal eu também sou cliente“.
Ela ainda acrescenta – “de fato, podemos achar tecnologia difícil no início, mas é uma questão de determinar-se a aprender e sonhar com altos voos. Eu estudava uma média de 6 horas diárias, inclusive finais de semana, além das ocupações com as filhas, casa e trabalho. Por isso, eu digo que se eu consegui, outras mulheres conseguem, e é claro, homens também!”
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