Incrível como a Síndrome do Impostor continua sendo um tema tão atual. Por isso, no Dia Internacional da Mulher queremos trazer o assunto para uma atenta reflexão, dado que é uma questão que atinge profissionais do sexo feminino de modo muito ostensivo.
Em 1978, as psicólogas norte-americanas Pauline R. Clance e Suzanne A. Imes conduziram pesquisas e cunharam o termo “Síndrome do Impostor”. Elas analisaram 150 mulheres e concluíram que, quanto mais bem-sucedidas eram, mais inseguras se sentiam em relação às suas posições.
Para entender melhor esse fenômeno, vale refletir: o que pensam muitas mulheres em posições de liderança ou destaque? Muitas acreditam que não são boas o bastante, que podem falhar e expor seu despreparo, ou que há pessoas muito mais capacitadas para ocupar o cargo.
E a autossabotagem não para por aí: diante de uma promoção ou oportunidade de um novo emprego, muitas mulheres sentem que precisam atender a 100% dos requisitos da vaga para se candidatarem. Já os homens, ao preencherem 60 a 70% dos critérios, geralmente se consideram aptos para concorrer.
No dia a dia, os desafios continuam. Muitas mulheres são perfeccionistas, buscam a excelência em tudo o que fazem e se cobram excessivamente ao cometerem qualquer erro. Para os homens, no entanto, falhas costumam ser encaradas como parte do aprendizado e logo são superadas.
Voltando à pesquisa das psicólogas Clance e Imes, elas destacaram que os estereótipos de gênero criados pela sociedade contribuem para essa insegurança. Trata-se de uma questão cultural e histórica que influencia esse comportamento, mas não o justifica.
Felizmente, há ações que podem ser adotadas para reverter esse cenário. No ambiente corporativo, líderes podem incentivar, apoiar e defender mais oportunidades para mulheres competentes, que contribuem tanto quanto os homens para o sucesso da empresa. Em casa, pais desempenham um papel fundamental ao educar filhos e filhas de maneira equitativa, ensinando que ambos podem tentar, realizar e até errar.
Outro fator relevante é a sobrecarga da mulher na administração do lar, no cuidado com os filhos e, muitas vezes, do próprio marido. Ainda hoje, essas responsabilidades recaem majoritariamente sobre elas. A verdade é que, para dar conta de tudo isso, muitas mulheres precisam ser verdadeiras "heroínas"—e é exatamente esse valor que elas devem reconhecer em si mesmas.
Nas empresas, mulheres em cargos de liderança demonstram as mesmas competências que seus colegas homens, ainda que, frequentemente, não se sintam à altura. Para superar crenças limitantes que podem bloquear o crescimento profissional e, ao mesmo tempo, apoiar outras mulheres, seguem algumas dicas:
• Autoconhecimento: observe seus pensamentos e identifique se sua voz interior está te sabotando. Reconheça seu valor.
• Seja solidária: se você ocupa um cargo de liderança, apoie suas lideradas no enfrentamento de desafios. Claro, ajude também os homens, mas de maneira equilibrada e justa.
• Incentive a colaboração: valorize o trabalho em equipe e fortaleça a importância de ações colaborativas.
• Promova a inclusão: alimente uma cultura organizacional mais inclusiva e implemente processos de mentoria.
Quando há respeito e reconhecimento do valor de cada profissional, todos ganham—e a empresa também.
No vídeo a seguir, Lilian Sampaio compartilha sua experiência profissional na posição de gestora, relatando como, por muito tempo, ignorou a importância e qualidade de suas próprias entregas. A Lilian hoje é responsável pela Workover Academy.
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